terça-feira, 30 de março de 2010

Nova gestão assume o Conselho Regional de Fonoaudiologia do Rio Grande do Sul

O Conselho Regional de Fonoaudiologia do Rio Grande do Sul (Crefono) terá uma nova gestão a partir do dia primeiro de abril. O Terceiro Colegiado, formado pela presidente Marlene Canarim Danesi e 19 conselheiros, será empossado na próxima quarta-feira (31/03). O evento social ocorre no Auditório da Faculdade de Odonto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Av. Ramiro Barcelo,2492) a partir das 19h.

Em defesa da classe e do cidadão

A principal responsabilidade do Crefono é informar a sociedade quem está apto a exercer a fonoaudiologia no Estado. Ele orienta e fiscaliza a prática em suas jurisdições, a fim de que o exercício da profissão seja de acordo com a legislação e as normas estabelecidas pelo Conselho Federal. Dessa maneira, ele protege o cidadão e o fonoaudiólogo regularmente inscrito. Cabe também ao Conselho ser o representante legal dos profissionais em ações junto aos órgãos públicos, como as Câmaras Municipais e os Conselhos de Saúde.

Participação efetiva da classe

“Que dediquem-se e tenham a mesma felicidade que tive ao trabalhar lado a lado com os colegas de minha gestão. E, ao final, possam sair com a sensação do dever cumprido.” é o que o atual presidente, Marcio Pezzini França, deseja à próxima administração, demonstrando a importância da transitoriedade e o sentimento cordial que o grupo atual deixa para os que irão assumir. Marlene retribui ao reconhecer os feitos exercidos pelo colegiado anterior e ao defender que o seu mandato não irá destruir o que vem sendo feito, mas sim valorizar as conquistas e dar continuidade. Afinal, a intenção maior das gestões é comum: aproximar o Conselho do fonoaudiólogo.

Dos diversos projetos realizados com essa finalidade – criação de delegados macrorregionais; investimento no cadastro on-line; divulgação das informações por meios virtuais e a re-edição da Revista Nossa Voz – destaca-se o de Regionalização e Interiorização do CREFONO7. O principal objetivo desse trabalho é visualizar as demandas regionais, para assim planejar ações conforme as necessidades específicas e estabelecer um cronograma sistemático de visitas, orientações e fiscalização. Para tanto, dividiu-se o Estado do Rio Grande do Sul em sete macrorregiões. A partir dessas atividades, procurou-se aproximar o conselho dos fonoaudiólogos do Poder Judiciário (especialmente Ministério Público) e do Poder Executivo, prioritariamente nos setores de Vigilância em Saúde e Defesa do Consumidor.

Para envolver um número maior de fonoaudiólogos nas atividades do Crefono, além de continuar com a Regionalização, Marlene pretende implantar as Câmaras Técnicas, o que facilitaria e aumentaria a qualidade dos pareceres, visto que esses seriam dados por especialistas das áreas consultadas.

Reconhecimento da profissão

Para o reconhecimento da fonoaudiologia na Saúde Pública, foram desenvolvidas diversas ações, durante o período de 2007 a 2010, junto às secretarias de saúde (tanto as municipais quanto a estadual), aos conselhos de saúde, aos parlamentares, ao ministério público e à governadora Yeda Crusius. A promoção e organização do IV Fórum da Fonoaudiologia na Saúde Pública também contribuiu para esse fim.

Seguindo essa linha de pensamento, o fortalecimento da identidade do fonoaudiólogo é uma das prioridades da nova presidente do Crefono. Além da comunicação efetiva com a classe e a realização de seminários, um meio para se atingir esse prestígio é a parceria com as universidades, para que se comece desde cedo a demonstrar o valor dessa profissão. Um avanço a ser realizado é a abertura de caminhos para novas perspectivas para a carreira. Marlene lembra que duas novas especialidades foram aprovadas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia – a disfagia e a fonoaudiologia escolar/educacional – e que os fonoaudiólogos começaram a trabalhar em áreas antes ignoradas, como com a saúde mental e com a violência, e que essa participação deve ser ampliada.

História na fonoaudiologia

Assumir a presidência do Conselho Regional é mais um capítulo importante na história de Marlene Canarim Danesi. Depois de começar o curso técnico em São Paulo e terminá-lo em Buenos Aires, a fonoaudióloga integrou o grupo que lutou pela regulamentação da profissão na década de 80. Dessa batalha também participaram Zulmira Marinez, criadora do primeiro serviço de fonoaudiologia de Porto Alegre, e Alda Rodrigues, a quem Marlene denomina carinhosamente de “maestro”, por ser umas das frentes desse processo.

Segundo a fonoaudióloga, uma das dificuldades enfrentadas para o reconhecimento da fonoaudiologia é que ela, no seu início, agregou pessoas vindas de diferentes áreas da comunicação, como a educação, a saúde e a música. A possibilidade grande de abrangência traz pontos positivos, como o potencial de trabalho, porém, revela alguns negativos, quando o profissional, antes de se identificar como fonoaudiólogo, se define conforme a sua especialização. Para Marlene, isso descaracteriza a profissão que, para ela, trabalha com as questões mais importantes da comunicação que são as palavras.

CREFONO – RS

O Conselho Regional de Fonoaudiologia 7ª Região é o responsável pela prática da profissão no Rio Grande do Sul. O Crefono foi criado em 1° de novembro de 2002, com a posse da Junta Administrativa, conforme a Resolução 288, editada em 31 de agosto desse mesmo ano.

As primeiras eleições ocorreram em novembro de 2003. O Primeiro Colegiado assumiu em 1° de abril de 2004 e tinha como presidente a fonoaudióloga Simone Barcelos Teixeira.


Release para a Cerimônia de Posse do Crefono - 3º Colegiado

sexta-feira, 19 de março de 2010

Do baú!! Cabeça para UFRGS TV 2



Esse é o final, encerrando o programa REDE IFES Anchieta. Do baú!!!!

Do baú!! Cabeça para UFRGS TV



Essa é das antigas!!!
Era o início do meu contato com a câmera. Cabeça de um programa para o Rede IFES, apresentado na UNITV Canal 15 da NET.
Não consigo lembrar a data, mas foi em 2008 ou início de 2009.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Procura-se emprego ou DPF

Quem disse que era para eu me formar? Quem inventou essa ideia maluca? Era tão mais fácil ser estudante e estagiária. Pelo menos eu tinha o estágio.

Eu sei, eu sei. Muitos dizem que estou sofrendo da DPF (Depressão Pós-Formatura).Que é normal, que o início é sempre complicado, mas que "vai aparecer algo muito bom para mim." - Como é bom ter pessoas que te amam e te dão força. E, de alguma maneira, acreditam em ti.

Mas fato é que não é fácil entrar para a vida dos adultos.

Não é fácil conseguir emprego.
Não é fácil perder os descontos. (Justo quando eu não tenho salário sou obrigada a pagar tudo inteiro).

Consequencias: Caminho mais. Filmes em casa. Teatro só a preços populares.

Só fui caseira assim quando estudei pro vestibular. Sinceramente, não tenho saudade dessa época.

Mas, ao fim dela, a UFRGS.
Agora, deixando-a, ela é o meu início.

E então...para onde vou?