sexta-feira, 11 de junho de 2010

Monitor de esporte, não; professor de educação física

Nesta quarta-feira (09/06) o Senado Federal aprovou alterações na Lei Pelé. Entre elas, a que tem fundamental importância no que se refere ao esporte como educação é a que retira o dispositivo que criava a atividade de monitor de esporte. Tal função poderia ser exercida por ex-atletas sem formação superior na área. O relator da matéria, senador Alvaro Dias, acatou as reinvidicações de profissionais da educação física.

E fez bem. Para ensinar, só aprendendo. Não basta saber jogar futebol, tem de saber ensinar. Transmitir um conhecimento não é a arte mais fácil, não. E fazê-lo de modo correto, então, é para quem sabe mesmo. Não gosto dessa mania de profissionais de outra área se intromentendo em outra. Achando que simplesmente porque fez tal esporte tem autoridade para ensinar sobre o tema.

Acredito muito no ensino superior, e o defendo, seja na área que for. Quem ganha com isso, nesse caso dos professores, são os alunos. Dessa forma, eles terão mais chance de ter um aprendizado apropriado e o desenvolvimento de suas capacidades no esporte. Além de acolher os demais aprendizados que o esporte proporciona.

Valoriza-se o diploma, valoriza-se a educação (tanto a física quanto o ensino em geral), valoriza-se o esporte como ferramenta educacional. Parabéns senadores!

E VAMO QUE VAMO!


Publicado no blog SuperAção em 10/06/10

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